13/02/14
Os indígenas da América
* Esse é o texto inteiro, cada um resume do seu jeito.
Página 12 e 13:
· Paleoíndios e indígenas:
As diferenças entre os primeiros americanos permanecem controvertidas. Estudiosos sugerem que os Paleoíndios, primeiros indivíduos que chegaram ao continente há pelo menos 14 ou 15 mil anos, com características africanas e de aborígenes australianos, foram substituídos por populações mongólicas, das quais descende a maioria dos indígenas modernos. Mas não sabemos se esse desaparecimento teria sido fruto de extermínio ou de uma assimilação total.
Em relação ao desenvolvimento da agricultura, a hipótese predominante indica que teria se iniciado na Mesoamérica e na região andina aproximadamente em 7000 a.C., sendo consolidada por volta de 4000 a 2000 a.C. Isso criou condições para a sedentarização e deu origem a sociedades complexas.
Entre as plantas cultivadas destaca-se o milho, domesticado por volta de 3000 a.C. e alimento base dos povos mesoamericanos e andinos. Também importantes são os cultivos da batata e do feijão.
· Os maias:
Entre 1200 a 400 a.C., floresceu a Civilização Olmeca, tida como cultura matriz das grandes sociedades mesoamericanas. O legado olmeca inclui arquitetura monumental em pedra, esculturas, construção de canais, cultivo de milho e do feijão, expansão do comercio e produção de cerâmica. Essa população cultuava a Serpente Emplumada como divindade agrícola.
· A civilização maia: uma história:
No III milênio a.C., grupos vindo do norte estabeleceram-se no México. Entre o II e o I milênio a.C., parte desses grupos fixou-se a noroeste do golfo México, onde teriam se originado os astecas. Outro ramo ocupou o sul e deu origens os maias, entre os séculos III e XII.
A civilização maia era composta de cidades autônomas, que eram centros administrativos, comerciais e religiosos rivais, alternando períodos de hegemonia. Porém, quando os europeus chegaram no século XVI, o apogeu maia já pertencia ao passado.
· A sociedade:
A sociedade maia era estratificada: no topo estava o soberano, halach-unic, que governava a cidade, assistido por um conselho de membros da elite, de sacerdotes e de chefes militares.
Abaixo dessa nobreza havia os agricultores, habitantes dos arredores das cidades. Cultivavam especialmente o milho, o feijão, o cacau, a batata-doce e o algodão.
Os maias também comercializavam com os povos vizinhos produtos como sal, tecidos, cacau (cujas sementes serviam como moeda), escravos (prisioneiros de guerra ou criminosos) e obsidiana (vidro vulcânico usado em armas, joias, objetos rituais, etc.).
A arquitetura, marcada pelas pirâmides de pedra, locais de ritos e sacrifícios, evidencia a importância das crenças religiosas. Outros destaques arquitetônicos são os campos esportivos, os observatórios astronômicos e o sistema de irrigação baseado na captação de água dos cenotes, principalmente no Iucatã, região de poucos rios.
Os maias eram grandes conhecedores da matemática e da astronomia. Seus calendários, muitos precisos, orientavam a conduta dos homens e evidenciavam a vontade dos deuses. A religião marcou também a escultura, a pintura e a escrita, ainda não decifrada totalmente.